O Consórcio Jota Ele–MBM foi consagrado vencedor da licitação para retomada das obras do Hospital Universitário Júlio Müller, localizado entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger. O resultado da licitação foi homologado na tarde desta quinta-feira (12) e será publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (13).
Serão investidos R$ 207,485 milhões na retomada e conclusão da obra, que está paralisada há seis anos e é considerada uma das principais ações do Governo do Estado no programa Mais MT, no eixo da Saúde. O hospital será um dos maiores hospitais universitários do Brasil, com 58,5 mil metros quadrados somente de área construída.
A licitação foi realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), na modalidade RDCI (Regime Diferenciado de Contratação Integrada), e sete empresas, sendo cinco sob a forma de consórcio, participaram do processo licitatório. O Consórcio Jota Ele–MBM conseguiu melhor pontuação (técnica e preço), obtendo 91,58 de nota final.
De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, com a divulgação da vencedora está encerrada em definitivo a licitação e é mais um grande passo que o Governo do Estado dá para retomar tão importante obra para Mato Grosso.
“Após a conclusão definitiva da licitação já poderemos convocar a empresa vencedora para a assinatura do contrato e, por fim, emitir a ordem de serviço para início das obras. O novo Hospital Universitário Júlio Müller é mais uma obra fundamental para o estado de Mato Grosso e que o governador Mauro Mendes colocou como uma das prioridades de sua gestão”, disse.
Histórico
As obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller começaram após o Governo do Estado firmar convênio com a UFMT e eram executadas pelo consórcio Normandia – Phoenix- Edeme, formado pelas empresas Normandia Engenharia Ltda., Construtora e Incorporadora Phoenix Ltda. e Edeme Construções Civis e Planejamento Ltda.
Em 2014, ano previsto para a conclusão da obra, os serviços foram paralisados e, posteriormente, o contrato foi rescindido pelo não cumprimento do cronograma. Ao todo, o investimento previsto era de R$ 116,5 milhões, sendo que metade dos recursos eram estaduais e metade federais, através pelo Ministério da Educação (MEC). Para a atual retomada das obras, R$ 96 milhões de recursos federais já estão assegurados.