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Pinheiro rebate críticas da oposição: "É um samba de uma nota só"

Política 07/10/2020 11:01

O prefeito e candidato à reeleição em Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou na manhã desta terça-feira (6), que as críticas da oposição em relação a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que o tornou réu no caso conhecido como Caso do Paletó "é um samba de uma música só". O emedebista declarou ainda que não teme o embate político durante as eleições do dia 15 de novembro.

“A oposição sempre usou isso contra mim, mas não passa de um samba de uma nota só. Ao invés de apresentarem suas propostas por Cuiabá, sempre ficam com ataques gratuitos. Eu tenho consciência dos meus 32 anos de vida pública. Primeiro Deus à frente e a soberania do voto popular. Quem vai decidir é a população”, disse durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real.

O Caso do Paletó veio à tona, após a delação premiada do ex-governador Silva Barbosa, que entregou uma série de vídeos de ex-deputados estaduais, inclusive Pinheiro, recebendo suposta propina do ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio César, no Palácio Paiaguás.

Pinheiro se livrou de uma cassação da Câmara dos Vereadores de Cuiabá, que na última semana arquivou a denúncia por quebra de decoro parlamentar e obstrução à Justiça. 

O prefeito reafirma que o dinheiro recebido por ele não se tratava de propina. “Era parte de um pagamento de pesquisa do Instituto Marques Freitas que pertence ao meu irmão [Popó] que sempre fez pesquisas ao ex-governador. Se você olhar prestação de contas do ex-governador está lá de 2010. Eu estava cobrando uma dívida do meu irmão que estava passando por um momento muito difícil. Parte dessa dívida foi paga e outra foi ajuizada”, ressalta.

Pinheiro classificou que o Caso do Paletó será usado contra sua campanha como um 'ato de desespero' da oposição. "Estamos avançando nas pesquisas, investimos na saúde pública com a construção do Hospital Municipal de Cuiabá, abertura de Unidades de Pronto Atendimentos (UPA), fizemos diversas obras para população cuiabana de mobilidade urbana, enfim. Se eu fosse falar de propina, eu iria com uma pasta, com uma mochila, mas não, eu fui para falar com ele [Silvio] para cobrar por uma dívida antiga", defendeu. 

"O que me conforta é que a verdade vai aparecer. Eu vou provar que nada tenho a ver com o mar de lama que me envolveram e vou mostrar na justiça, um processo que estava sob sigilo, e agora tornou de conhecimento de todos", concluiu. 


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