O deputado federal e candidato à prefeitura de Sinop Juarez Costa (MDB) afirmou que muitas pessoas fazem acusações envolvendo seu nome, principalmente em época de eleição, mas que não conseguem provar. Para o candidato, isso acontece por causa de sua competência. “É porque eu fiz muito e não conseguem mostrar nada que e fiz de errado. Tentam, jogam ao vento, jogam ao léo, jogam seu nome na lama e não provam”, declarou.
Juarez citou três situações em que seu nome apareceu. Uma delas foi na chamada “grampolândia pantaneira”. “Eu fiz, no dia que o Gaeco esteve, uma coletiva dizendo que foi o Pedro Taques, o Paulo Taques, um ex-deputado federal que tinham mandado na minha casa. Eu falei isso logo após a operação, e seis meses depois o Estado descobriu a grampolândia, então não preciso falar mais nada. Foi comprovado a minha fala do dia 15 de setembro quando foi a operação”, declarou.
Segundo o deputado, ‘mais gente precisava ser presa’ neste caso. “É claro que fica uma marca psicológica na minha família. Mas até hoje eu não fui ouvido, para você ter uma ideia. E se passaram quatro anos. Falaram que eu tinha um apartamento, e esqueceram de olhar no imposto de renda que eu tinha realmente um apartamento, e já fazia muito tempo. Esqueceram que eu tinha várias rádios... quer dizer, foi uma coisa feita por assessores de deputado, foi uma coisa feita... grampearam todo mundo. Vocês conhecem a história. E até hoje eu não fui ouvido”.
Outra situação lembrada pelo candidato foi a do caso em que ele e um secretário chegaram a ser condenados por superfaturamento de maquinário. Segundo Juarez, o problema foi de incompetência técnica de uma funcionária do Ministério Público, que fez um levantamento de preços errôneo. Segundo o deputado, o maquinário que ele comprou era de qualidade melhor e, ainda, foi comprado financiado em um ano. Desta forma, o valor seria maior por causa dos juros.
A terceira questão foi a delação de Silval Barbosa, que Juarez disse que foi citado porque era amigo do então governador. “Quando o Silval delatou aqui e não tocou no meu nome perguntaram pro Silval se tinha alguma coisa com o Juarez. Porque? Só porque eu sou amigo? Sou amigo do governador Mauro Mendes. Agora, você tocar uma cidade como Sinop, fazer oito anos de mandato e não ter alguém para te apontar o dedo que você errou em alguma coisa...”, disse. “Fizeram uma operação contra mim na véspera da campanha há 4 anos e até hoje eu não fui chamado pra ser ouvido. São coisas que não podem mais acontecer. Nunca conseguiram provar nada e não provam nada porque eu não devo”, finalizou.
Silval Barbosa afirmou em delação premiada que em 2008, na campanha para prefeito, emprestou para Juarez R$ 3 milhões porque ele estava "melhorando nas pesquisas e passou a ter condições de vencer o pleito o que gerou a necessidade de mais recursos para investir na campanha". Depois de eleito, ele teria assumido o compromisso de quitar essa dívida.