O criminoso Carlos Monteiro da Silva, 18 anos, morreu durante um confronto com policiais militares, na quarta-feira (22), na cidade de Peixoto de Azevedo (700 km de Cuiabá). O comparsa dele, identificado como Rogério Lima da Silva, 26 anos, foi preso. A dupla, segunda a Polícia Militar, é suspeita de ter praticado oito roubos em menos de 15 dias em três cidades da região.
Os policiais disseram que chegaram aos suspeitos após receberem informações que um homem em uma motocicleta havia acabado de entrar em uma residência armado.
Após a queixa, os militares foram ao imóvel e verificaram por meio do portão que havia uma motocicleta com as mesmas características repassadas na denúncia. Além disso, o veículo tinha um adesivo na placa que alterava a letra "u" para "o".
Na sequência, os PMs informaram que a motocicleta foi utilizada em vários roubos na região.
Já no imóvel, os agentes encontraram Rogério e o ordenaram a abrir a porta. Ele obedeceu os policiais.
Logo depois foi abordado e durante as buscas, ele confirmou ter um revólver escondido em baixo do guarda roupa do quarto. Ao ser questionado, o homem ainda disse que guardava diversos objetos roubados para Carlos.
Em seguida, Rogério entregou cinco celulares, uma televisão, dois relógios dourados e outros objetos. Todos eram objetos de roubo e furto.
O suspeito disse também que emprestou a motocicleta para Carlos cometer outros roubos na região.
Depois da confissão de Rogério, os militares foram à casa de Carlos e ao chegarem à porta da residência ordenaram que o criminoso saísse.
Entretanto, os PMs ouviram uma discussão na casa e na sequência um barulho na janela lateral e na porta do fundo.
Quando um dos policiais tentou se aproximar do suspeito, Carlos atirou diversas vezes. Os militares reagiram a ação criminosa e atiraram diversas no criminoso.
O bandido foi baleado e os próprios militares o socorreram e o levaram ao Hospital Regional de Peixoto de Azevedo. No entanto, ele não resistiu e morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade de saúde.
Já Rogério foi levado à Central de Flagrantes para procedimentos.
O caso será investigado pela Polícia Civil.