A Polícia Militar prendeu uma mulher de 42 anos, identificada como Rosinete Ribeiro Taques, por crime de homofobia, ameaça, dano, injúria mediante preconceito, lesão corporal e tráfico de influência, na tarde do último domingo (28), no terminal rodoviário de Lucas do Rio Verde. Dizendo ser "uma serva de Deus", a suspeita agrediu um funcionário de uma agência de viagem e danificou vários objetos do local.
Por volta das 13h30, os policiais foram acionados via 190 para deter a mulher. Ao verificar a denúncia no Terminal Rodoviário, a polícia constatou que a suspeita estava alterada e tentou verbalizar com a mulher.
A vítima relatou que a suspeita chegou na agência a procura de passagem e que ela havia ultrapassado o limite de distância recomendável pelas autoridades sanitárias para a prevenção da Covid- 19, o coronavírus, que delimita um espaço entre duas pessoas para garantir o distanciamento social, distância demarcada na empresa por correntes.
O jovem, na tentativa de orientá-la, passou a ser ofendido pela mulher que não obedeceu ao limite demarcado e passou a danificar objetos da empresa.
Segundo testemunhas e a vítima, a mulher então passou a quebrar máquinas de cartão, cones, teclado e monitor de um computador, o celular de um mototaxista e o balcão da agência. A suspeita passou a ameaçar de morte o funcionário e cometeu crime de injúria e homofobia pela escolha sexual da vítima, proferindo ofensas como “veadinho, bicha, odeio veado, vou te matar e veado não entra no céu”.
Descontrolada, a mulher agredia quem se aproximava, inclusive os policiais. Resistindo a prisão, a suspeita chegou a dizer que era parente de uma autoridade do Estado, na tentativa de intimidar a ação dos policiais.
Rosinete foi conduzida à Central de Flagrantes.
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