18 de maio de 2025

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Emanuel defende Gisela de boatos e diz que "paixões eleitorais" devem ser relevadas

Destaque 18/11/2020 11:48

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) saiu em defesa da candidata Gisela Simona (Pros) na noite desta terça-feira (17). Questionado sobre os boatos de que haveriam negociações para que Gisela trocasse seu apoio pela cadeira do filho do prefeito, Emanuelzinho (PTB), na Câmara dos Deputados, Emanuel rebateu: "Para responder essa baixaria, eu só digo isso, respeitem a história de Gisela", disparou. 

Os boatos surgiram porque Gisela é suplente de Emanuelzinho em Brasília e o apoio da candidata é um dos mais cobiçados no segundo turno de Cuiabá. 

Diante da importância da aliança, o prefeito defendeu que as "paixões eleitorais" do primeiro turno devem ser "relevadas". Durante a campanha, Gisela chegou a se referir a Emanuel como "corrupto profissional". 

"As paixões eleitorais, se elas são ditas sem o grau de ofensa ou como única forma de se apresentar, elas têm que ser relevadas e a ela foi vendido como foi vendido para toda sociedade. Eu não culpo vocês, eu não culpo ela, eu não culpo ninguém", disse.

O candidato à reeleição que disputa o segundo turno com Abílio Júnior do Podemos, também ressaltou as qualidades da ex-adversária que pode se tornar seu principal apoio nesta segunda fase das eleições.

"Gisela é uma mulher íntegra, honesta, uma mulher guerreira que venceu na vida e isso incomoda muita gente, muitos misóginos que não aceitam ver a mulher em lugar de destaque", comentou. 

Gisela e Emanuel estiveram reunidos na manhã desta terça (17) para que o prefeito pudesse apresentar suas propostas na tentativa de atraí-la para o seu lado. "Foi uma conversa muito boa, uma conversa republicana, de alto nível, baseada em propostas, com o nosso compromisso com o servidor, com as mulheres e especialmente o olhar diferente com a causa animal", pontuou. 

A ex-superintendente do Procon também comentou a reunião e disse que o ponto forte da conversa foi a promessa de que Emanuel não manterá o mesmo secretariado em um eventual segundo mandato. Durante os últimos quatro anos, sua gestão protagonizou o afastamento de quatro secretários por suposto envolvimento com corrupção.


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