O candidato ao Senado Federal, advogado Euclides Ribeiro (Avante), afirmou que não se pode ter um ‘líder’ ou ‘mártir’, criticando a atitude de seus adversários de tentar ‘colar’ suas imagens à do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para ele, o apoio incondicional à agenda do presidente pode ser prejudicial ao estado de Mato Grosso.
“Vamos pensar o seguinte, se o Bolsonaro der uma ordem lá, ‘olha, precisamos agora taxar o agronegócio em 25%’, aí quebrou o Mato Grosso. E o pessoal vai apoiar? Não pode apoiar, nós temos que defender o estado de Mato Grosso. E chega de líder, mártir, nós temos que cuidar da nossa terra, cuidar do nosso pessoal, das nossas pessoas”, disse, durante caminhada no bairro Cidade Alta, na tarde desta terça-feira (10).
O candidato aposta no ‘corpo a corpo’ nesta última semana para chegar mais próximo de seu eleitorado. Durante toda a campanha, percorreu 97 cidades, chegando a ir a seis no mesmo dia. “Isso fez com que nós pudéssemos conhecer a realidade de Mato Grosso, a realidade do povo de Mato Grosso, povo sofrido, tem muita gente sofrendo e nós precisamos olhar por eles, cuidar dessas pessoas. Porque não se diz que o setor privado cuida. Tem gente que acha que o setor privado vai lá e resolve, o mercado cuida... não, nem o Estado conseguiu cuidar, quanto mais o mercado, não vai chegar. Nós temos que olhar por essas pessoas e cuidar delas”, completou o advogado.
Com seu projeto da ‘Lei do Nome Limpo’, Euclides pretende atingir o eleitorado mato-grossense que está endividado. Por outro lado, considera quem ‘rouba nas taxas’ bandido, assim como muitos outros: “Para mim quem está roubando a população é bandido, quem está roubando nos juros é bandido, quem está roubando nas taxas é bandido, quem está roubando na política é bandido, todos são bandidos que estão roubando, se a pessoa rouba, é bandido, não tem outra explicação. Tenho a visão de que estou no meio de bandidos que estão roubando a população há trinta anos, por isso estou aqui para mudar. Nunca participei da política e cheguei aqui para mudar, para a mudança”, declarou.