A ‘briga’ para estar ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e mostrar para a população que é aliado dele tem tomado os horários eleitorais. Apesar de o presidente já ter pedido votos publicamente para a coronel Fernanda (PATRI), o senador interino e candidato à reeleição Carlos Fávaro (PSD) não se intimida. Segundo ele, o próprio Bolsonaro já tinha falado para o governador Mauro Mendes (DEM) que Fávaro era um dos bons, e que gostaria que ele continuasse no cargo.
“Nós temos que distinguir as coisas, uma coisa é apoio político, a outra coisa é alinhamento político para trabalhar por Mato Grosso. O alinhamento político eu tenho, o apoio político eu tenho que respeitar... o presidente já tinha manifestado esse apoio antes mesmo de eu ser senador, ele não sabia como seria meu trabalho, é normal. Agora, ele mesmo disse ao governador Mauro Mendes quando esteve aqui em Sinop que eu sou um dos bons senadores, que gostaria de poder continuar sendo senador”, afirmou Fávaro, antes de uma carreata pelo CPA na tarde desta terça-feira (10).
Segundo o senador, seu alinhamento político pode ser provado pelos cargos ocupados por políticos de seu partido. “Meu partido tem ministro no governo, tem presidente da Funasa, eu venho votando, conforme os próprios sites que cobrem o Senado Federal, cobrem que eu venho votando muito com o governo federal porque é para o bem do Brasil. Eu tenho posição exatamente assim. E aqui no nosso estado eu tenho alinhamento com o governador Mauro Mendes. Esse alinhamento facilita a gente fazer políticas públicas para a população e assim que quero continuar o mandato”.
O senador interino acredita na vitória, e afirma que as pesquisas servem para motivar, mas o que vale mesmo é o voto na urna. “O papel do parlamentar, além de legislar, fazer lei que atenda a população, é trazer recursos de Brasília para o nosso estado e os nossos municípios. E eu fiz isso muito bem nesses 180 dias. Só para Cuiabá, fruto da minha emenda parlamentar, da minha emenda que mudou a forma de divisão dos recursos federais, vieram R$168,9 milhões. É muito recurso que dá para fazer muita coisa. E eu quero continuar fazendo isso nos seis anos que sobram ainda nesse mandato de senador”, completou.
