A cobrança pela construção de novas vagas para o sistema penitenciário de Mato Grosso feita por parte da bancada de segurança pública da Assembleia Legislativa surtiu efeito. Após mais de um ano de uma indicação para construção de vagas de segurança extrema parada na Mesa Diretora, a Secretaria de Segurança Pública começou a construção.
Durante coletiva à imprensa no lançamento do programa Mais MT, o governador Mauro Mendes (DEM) foi questionado sobre o possível poder paralelo instalado no estado, onde detentos dão ordem para que faccionados em liberdade cometam crimes. O democrata confirmou mais de 400 vagas sendo construídas. Parte delas é de segurança extrema.
No raio 6, a nova ala terá capacidade para 432 pessoas e é feita com celas pré-moldadas. Com a ampliação, o presídio deve aumentar a capacidade para 1400 vagas e reduzir a superlotação. Atualmente, há 2300 recuperandos cumprindo pena na unidade.
Autor do projeto de vagas para segurança extrema, o deputado João Batista (Pros) esteve na PCE e conferiu que o governo está mesmo atendendo a indicação e construindo 50 vagas que serão tipo cubículos para uso individual, ou seja, de segurança extrema.
Nesse tipo de cela ficarão detentos como Sandro Louco, condenado por mais de 100 anos de prisão e considerado chefe do Comando Vermelho. "Vamos jogar duro e jogar pesado para melhorar a segurança ao cidadão mato-grossense. Ao final, o que queremos com o programa Tolerância Zero é dar a punição a quem descumpre a legislação e tratar essas pessoas de uma forma que elas possam se recuperar e voltarem a ser cidadãos com vidas normais”, ressaltou Mendes.
João Batista comentou que a construção desse tipo de cela poderá reduzir números criminais e ainda manter o detento faccionado preso aqui em Cuiabá, sem chance de ele sair para fazer intercâmbio do crime com presos de outros estados.
"O que precisamos é que presos daqui parem de ter intercâmbio com presos de fora. Criminosos precisam pagar pelos seus erros sem fazer de uma transferência, um intercâmbio para o crime. Aqui em Mato Grosso o faccionado é transferido para Mossoró, por exemplo, e lá ele aprende como o crime funciona lá e volta paras cá e faz igual. Precisamos de presídio de segurança extrema, conforme eu já indiquei. Fui na PCE e verifiquei de perto. As instalações serão individuais e com câmera dentro do cubículo. O cerco está sendo fechado", disse o deputado.
Crimes cometidos
Se as alas de segurança extrema estivessem em total funcionamento, vários crimes que foram cometidos poderiam ter sido evitados. Um deles seria o assassinato de Disson, traficante do bairro Pedregal, um dos maiores de Cuiabá. Segundo a principal linha de investigação, ele foi morto por ordem de Sandro Louco.
Edson Gonçalves de Jesus, conhecido como ‘Disson’, de 46 anos, foi executado a tiros, no bairro Pedregal, em Cuiabá. Edson estava em um veículo Pajero quando foi atingido pelos tiros.
Logo depois, ele colidiu com um Renault estacionado na calçada. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele levou cinco tiros no rosto e na cabeça. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O motivo
Na noite de quinta-feira (22), Edson teria batido no carro do filho de um pastor evangélico, muito estimado pelos moradores do bairro Pedregal. Após isso, o criminoso teria iniciado uma discussão e quebrado uma garrafa de Whisky na cabeça do dono do veículo.
O pastor tentou intervir, mas foi ameaçado pelo traficante. Preocupado com a situação, o líder religioso comentou sobre o ocorrido com uma amiga, que entrou em contato com outros dois homens do Comando Vermelho, conhecidos por manter a 'disciplina' na facção.
A situação foi repassada a outros membros do Comando Vermelho, chegando aos ouvidos de Sandro Louco, que atualmente cumpre pena na Penitenciária Central do Estado. Sendo o principal líder da facção, Sandro teria ordenado a morte de Disson.
Os executores teriam então dado início às buscas pelo traficante, localizando-o no início da tarde de sexta-feira (23). O traficante, que não integrava o Comando Vermelho, foi morto a tiro.
No raio 6, a nova ala terá capacidade para 432 pessoas e é feita com celas pré-moldadas. Com a ampliação, o presídio deve aumentar a capacidade para 1400 vagas e reduzir a superlotação. Atualmente, há 2300 recuperandos cumprindo pena na unidade.
Autor do projeto de vagas para segurança extrema, o deputado João Batista (Pros) esteve na PCE e conferiu que o governo está mesmo atendendo a indicação e construindo 50 vagas que serão tipo cubículos para uso individual, ou seja, de segurança extrema.
Nesse tipo de cela ficarão detentos como Sandro Louco, condenado por mais de 100 anos de prisão e considerado chefe do Comando Vermelho. "Vamos jogar duro e jogar pesado para melhorar a segurança ao cidadão mato-grossense. Ao final, o que queremos com o programa Tolerância Zero é dar a punição a quem descumpre a legislação e tratar essas pessoas de uma forma que elas possam se recuperar e voltarem a ser cidadãos com vidas normais”, ressaltou Mendes.
João Batista comentou que a construção desse tipo de cela poderá reduzir números criminais e ainda manter o detento faccionado preso aqui em Cuiabá, sem chance de ele sair para fazer intercâmbio do crime com presos de outros estados.
"O que precisamos é que presos daqui parem de ter intercâmbio com presos de fora. Criminosos precisam pagar pelos seus erros sem fazer de uma transferência, um intercâmbio para o crime. Aqui em Mato Grosso o faccionado é transferido para Mossoró, por exemplo, e lá ele aprende como o crime funciona lá e volta paras cá e faz igual. Precisamos de presídio de segurança extrema, conforme eu já indiquei. Fui na PCE e verifiquei de perto. As instalações serão individuais e com câmera dentro do cubículo. O cerco está sendo fechado", disse o deputado.
Crimes cometidos
Se as alas de segurança extrema estivessem em total funcionamento, vários crimes que foram cometidos poderiam ter sido evitados. Um deles seria o assassinato de Disson, traficante do bairro Pedregal, um dos maiores de Cuiabá. Segundo a principal linha de investigação, ele foi morto por ordem de Sandro Louco.
Edson Gonçalves de Jesus, conhecido como ‘Disson’, de 46 anos, foi executado a tiros, no bairro Pedregal, em Cuiabá. Edson estava em um veículo Pajero quando foi atingido pelos tiros.
Logo depois, ele colidiu com um Renault estacionado na calçada. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele levou cinco tiros no rosto e na cabeça. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O motivo
Na noite de quinta-feira (22), Edson teria batido no carro do filho de um pastor evangélico, muito estimado pelos moradores do bairro Pedregal. Após isso, o criminoso teria iniciado uma discussão e quebrado uma garrafa de Whisky na cabeça do dono do veículo.
O pastor tentou intervir, mas foi ameaçado pelo traficante. Preocupado com a situação, o líder religioso comentou sobre o ocorrido com uma amiga, que entrou em contato com outros dois homens do Comando Vermelho, conhecidos por manter a 'disciplina' na facção.
A situação foi repassada a outros membros do Comando Vermelho, chegando aos ouvidos de Sandro Louco, que atualmente cumpre pena na Penitenciária Central do Estado. Sendo o principal líder da facção, Sandro teria ordenado a morte de Disson.
Os executores teriam então dado início às buscas pelo traficante, localizando-o no início da tarde de sexta-feira (23). O traficante, que não integrava o Comando Vermelho, foi morto a tiro.
