02 de maio de 2025

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Adolescente que matou Isabele será ouvida em audiência virtual nesta 4ª feira

Destaque 22/09/2020 21:53

A adolescente de 15 anos, apontada como a assassina de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, será ouvida pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Cuiabá na primeira audiência da morte ocorrida no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá. O namorado de 16 anos da investigada, proprietário da arma utilizada do crime, também prestará esclarecimento.

A audiência será por videoconferência, às 09h30, devido à pandemia do coronavírus. Por envolver adolescentes, o processo corre em sigilo de Justiça. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) não informou se os adultos, envolvidos no processo, serão ouvidos.

A juíza Cristiane Padim foi a responsável por aceitar a representação criminal do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) que pediu a internação da adolescente por ato infracional análogo a homicídio doloso, quando tem a intenção de matar, no dia 15 de setembro.

Após a determinação da juíza, a menor se apresentou à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), na noite de terça-feira (15) e foi levado ao Centro de Ressocialização Menina Moça. Porém, na manhã do dia seguinte (16), o desembargador Rui Ramos concedeu habes corpus à jovem e a investigada deixou a unidade pela porta lateral.

Participação do adolescente de 16 anos

O namorado da investigada, segundo a Polícia Civil, foi o responsável por levar a pistola 380, utilizada por matar Isabele, à casa da família Cestari, localizada no condomínio de luxo Alphaville, na Capital. De acordo com o inquérito policial (IP), ao deixar a residência, o jovem carregou a arma e deixou o imóvel.

Na sequência, a investigada subiu as escadas, foi ao quarto, tirou a pistola do case (maleta utilizada para acondicionar armas) e matou Isabele com um tiro no rosto. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. As duas (vítimas e atiradora) estava no banheiro da casa, segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). A versão é contestada pela defesa da adolescente.


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