27 de abril de 2025

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Quatro deputados federais de MT são alvo de investigações por corrupção ou crime eleitoral

Destaque 02/07/2020 10:50

Carlos Bezerra, Rosa Neide, Juarez Costa e Neri Geller respondem a processos que vão da 1ª instância ao STF

Quatro deputados federais de Mato Grosso são investigados por crimes de corrupção ou eleitorais. São eles: Carlos Bezerra (MDB), Rosa Neide(PT), Juarez Costa(MDB) e Neri Geller(PP). 

Os dados são de um levantamento pelo Congresso em Foco com base nas informações do Supremo Tribunal Federal (STF). Em alguns dos casos, as decisões demoram em razão do foro privilegiado do qual detém os políticos que ocupam cargos nos poderes Executivo e Legislativo.

Em nível nacional, são 107 deputados federais alvos de investigação nas mais variadas esferas do Poder Judiciário. Ainda segundo o levantamento, neste ano, o número de parlamentares sob investigação é maior que no ano passado, primeiro ano dessa legislatura. 

No ano passado, o levantamento apontou que ao menos 93 deputados estavam sendo investigados. Já em 2018, 178 deputados federais estavam respondendo a inquéritos.

O deputado Carlos Bezerra (MDB) responde dois inquéritos por crimes contra a administração geral, contra a Lei de Licitações e peculato. Acusado de participar de um esquema que, segundo o Ministério Público, desviou mais de R$ 100 milhões do INSS, quando ele presidia o órgão, em 2004.

Já a deputada Rosa Neide, de acordo com o levantamento, é alvo de um procedimento que tramita na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que apura fraude em licitação. O suposto crime teria ocorrido quando ela respondia pela Secretaria de Educação do Estado, na gestão de  Silval Barbosa. 

O deputado Juarez Costa é alvo de investigações de supostas irregularidades durante sua gestão da Prefeitura de Sinop, a 503 km de Cuiabá. São três processos listados pelo Congresso em Foco.

Neri Geller é investigado pelo Ministério Público Eleitoral por suposto abuso de poder econômico durante as eleições 2018. Entretanto, seus advogados acusam o órgão de controle de tentar tumultuar o processo e inventa uma infração à regra que não existe para assim forçar uma condenação. 

O MP Eleitoral acusa Geller de ter aportado cerca de 1,3 milhão para sua coligação por meio de “doações estratégicas” que rendeu quatro candidatos eleitos.

Ele também responde no Tribunal Regional Federal por crimes de Lavagem; ou Ocultação de Bens, Direitos ou Valores Oriundos de Corrupção.


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