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Cuiabá (), 09 de dezembro de 2025

Brasileira luta pela guarda do filho contra irmão de secretária de Trump

CIDADES Estados Unidos 09/12/2025 17:29

Bruna Ferreira revelou que há vários anos que trava uma batalha judicial pela guarda do filho com o ex-noivo, Michael Leavitt; brasileira foi detida pelo ICE no início de novembro, encontrando-se ainda no centro de detenção em Louisiana

brasileira Bruna Ferreira, que é mãe do sobrinho da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, e que foi presa há cerca de um mês pelos Serviços de Imigração norte-americanos (ICE, sigla em inglês), revelou que, durante vários anos, travou uma batalha judicial pela guarda do filho com o ex-noivo, Michael Leavitt.

 

Bruna Ferreira e Michael Leavitt estavam noivos quando a mulher deu à luz o filho de ambos em março de 2014. No entanto, meses depois, o casal se separou e começou a luta pela guarda da criança. 

 

Em 2015, Michael Leavitt entrou com um pedido em tribunal para ficar com a guarda do filho, alegando que a ex-noiva o tinha empurrado durante uma discussão. Ao tribunal, Leavitt contou que, depois dr uma discussão, a mulher brasileira regressou a casa sem ele, tendo ido buscar o filho na casa dos avós e ameaçou trazer a criança para o Brasil.

 

Bruna nega, no entanto, tais acusações e, em documentos judiciais, acusa Michael de abuso. Em uma entrevista ao The Washington Post revelou que, durante o seu chá de bebé, Michael estava embriagado e empurrou-a, deu murros na parede e partiu portas. O irmão de Karoline Leavitt negou. 

Já em abril de 2020, Bruna Ferreira denunciou em tribunal que Michael lhe devia milhares de dólares da pensão alimentícia do filho e que não a deixava ficar com a criança. 

Disse ainda que Michael Leavitt usou a sua influência dentro dos serviços de imigração para a ameaçar e, desta forma, a impedir de visitar o filho. O ex-noivo voltou a negar tais acusações. 

No entanto, dias depois, a juíza decidiu que Leavitt e Ferreira iriam compartilhar a guarda do filho.

Cerca de um ano depois, o ex-casal concordou que o filho iria passar a morar com o pai durante a semana por causa da escola e Bruna iria visitá-lo - e aos fins de semana estaria com ela. Tinha ainda autorização para o levar para o Brasil nas férias de verão até para a criança obter dupla cidadania.