Segundo o boletim de ocorrência, uma enfermeira da aldeia foi até a delegacia da Polícia Civil e informou que uma indígena havia sido baleada. Ela contou que encontrou Beatriz sem vida e com sinais de tiros no rosto.
Os agentes foram até a região e conseguiram localizar o companheiro da vítima. Ele alegou para o delegado Carlos Henrique Engelman que acreditava que a arma estivesse descarregada.
Disse ainda que não desejou atirar ou matar Beatriz, visto que tinha um relacionamento amoroso há um ano.
Uma equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Saúde (Samu) foi acionada para ir até a aldeia e constatou o óbito da vítima.
Foi constatado que o ferimento no rosto da adolescente foi causado por uma espingarda de calibre 32, que foi apreendida.
O suspeito foi preso em flagrante a autuado por homicídio. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e o caso será investigado pela Polícia.