A cuiabana Isabel dos Santos, 51, moradora do bairro Primeiro de Março, precisa arrecadar R$ 100 mil para custear uma cirurgia na coluna e, assim, não perder o movimento das pernas. Segundo o médico, o procedimento deve ser realizado o mais rápido possível.
“Há três meses ela começou a perder o movimento das pernas, simplesmente amanheceu e não sentiu um lado, achou que fosse mal jeito e quando passou um mês ela começou a não sentir o outro lado... a gente começou a ficar atento”, contou a filha de Isabel, Geisiane Stéfanie dos Santos, 27, anos.
Depois disso, a família fez empréstimos para conseguir custear alguns exames, e recebeu o diagnóstico de que ela está com diversas hérnias pequenas e uma muito grande na coluna, e que isso estaria interferindo em seus movimentos. Na época, o médico disse que ela deveria fazer uma cirurgia em no máximo três meses, mas até agora a família não conseguiu.
“A gente já tentou de tudo, mas não conseguimos nada. Conseguiu doações de cadeira de rodas, mas para a cirurgia não”, lamenta a filha. Geisiane conta que tentou realizar o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas que recebeu como resposta a informação de que não realizariam porque a prioridade seria quem estava com coronavírus e, por isso, Isabel não seria nem mesmo colocada na fila. Ela afirma que também tentou entrar com liminar na justiça, mas que não deu certo.
Isabel foi empregada doméstica a vida toda, mas nunca teve carteira assinada, e por isso não consegue ajuda pelo INSS. Geisiane tem três filhos e não pode trabalhar porque atualmente está cuidando da mãe. A cirurgia foi orçada em R$ 78 mil, mas quando somados os cuidados do pós operatório e medicamentos, o valor chega a R$ 100 mil. Quem quiser ajudar poder doar pela vaquinha.
