Escalado pela Secretaria da Segurança Pública para falar sobre os índices criminais divulgados ontem, o comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Roberval Ferreira França, afirmou que a redução dos homicídios se deve ao aumento do policiamento na rua, a maior integração das polícias e à resolução de casos.
“Fizemos um conjunto de operações e aprimoramos a análise dos nossos indicadores para atuar melhor nas áreas onde há maior incidência criminal”, afirmou.
Segundo França, essas mudanças ocorreram de junho para cá, quando a Secretaria da Segurança Pública notou que o Estado enfrentava uma escalada da violência.
“Podemos dizer que revertemos a tendência de alta porque os indicadores da primeira quinzena de agosto nos mostram que estamos tendo menos crimes”, disse.
Sobre o aumento dos latrocínios, o roubo seguido de morte, o comandante afirmou que “lamenta a perda de vidas”, porém, que o aumento do número absoluto é pequeno em relação ao tamanho da população da capital.
“Na cidade de São Paulo, foram 12 casos, seis a mais do que em julho do ano passado. É pouco se levarmos em conta a população de 11 milhões de habitantes.”
CRIMES DIFERENTES
Sobre o cálculo feito pela representante do Instituto Sou da Paz para medir a criminalidade, somando o número de vítimas de latrocínio com as de homicídios dolosos, França afirmou que a polícia evita fazer essa conta porque induz a um eventual erro na estratégia de combate à criminalidade.
“Crimes diferentes devem ser combatidos de maneira diferente. No latrocínio, o objetivo do criminoso é roubar. No homicídio, não.” (Ab)
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