Não há como negar que Jon Jones, aos 25 anos, está se divertindo no UFC. Ele luta por prazer, por entretenimento, e deixou isso muito claro antes de enfrentar Vitor Belffort neste sábado. Mesmo com todos os problemas que estiveram ao seu redor nas últimas semanas – rival machucado, luta negada, evento cancelado – ele não tirou um enorme sorriso do rosto no primeiro evento oficial do UFC 152.
O segredo? Ele não leva muito a sério tudo que vem acontecendo. Para ele, nada disso é sua vida real, é apenas um “drama do MMA”, como o próprio definiu. “No final do dia, todo meu drama é ao redor da luta. Não é apenas esporte, é o drama do MMA. Isso não é a vida real. Então eu posso lidar com pessoas que me odeiam ou que me amam. Meu trabalho é entreter as pessoas e acho que tenho feito muito bem isso.”
“Claro que minha decisão afetou muita gente de maneira negativa e já pedi desculpas mil vezes por isso, mas preciso manter minha filosofia, minha vida. Mas olhando bem, essa minha realidade não é muito séria. É apenas um jogo e estou aqui para jogar. Não é matar ou morrer”, completou o campeão dos meio-pesados.
Para ele, os problemas ficaram para trás, já aconteceram faz tempo – apesar de ainda não fazer um mês de todo o ocorrido. Luta, para Jon Jones, é apenas seu trabalho. “Já faz muito tempo que tudo aconteceu. E vou te dizer uma coisa: lutar é meu meio de vida. Não importa o que aconteça, lutar é meu meio de vida. Para mim, aqui é meu santuário, é o meu lutar e é sempre bom estar em casa.”
Mas apesar de tentar passar esse ar blasè sobre sua situação, ele deixa escapar o quão sério trabalha. Ele assume que tem um legado a construir. “Posso fazer minha quinta defesa de cinturão seguida, um recorde para a categoria no UFC, e estou orgulhoso de poder enfrentar o melhor disponível naquele momento em cada uma das minhas lutas. É assim que vou construir meu legado no esporte.”
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